sexta-feira, 27 de julho de 2012

Licenciaturas & Saravinha

Boa tarde minhas adoráveis criaturas! Bem, essas caras... Vou acreditar que chegaram a esse estado devido ao sol. Eu sei que na última crónica tinha escrito "Até Agosto!", e para os que estão atentos, ainda estamos em Julho e eu posso explicar o sucedido. Existem duas razões para que eu tenha dito que só escrevia em Agosto e estou a escrever em Julho: uma das razões foi que estava a morrer de saudades vossas e do vosso cheiro natural e não consegui esperar até Agosto para me encontrar com vocês. Depois, a segunda razão, a verdadeira, foi que eu deveria estar muito alcoolizado, prestes a entrar em coma alcoólico e nem me lembrei que entre Junho e Agosto, existe Julho. Sim, porque eu só escrevo crónicas quando o meu nível de álcool no sangue dá para achar a Odete Santos atraente. Explicações dadas, vamos ao que não interessa.
E o que aconteceu neste mês de Julho que seja parvo o suficiente para ser abordado aqui? Isso mesmo, a Licenciatura do nosso Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Ao que parece este menino tirou a sua licenciatura num ano, e eu acho que é cada vez mais fácil tirar uma licenciatura em Portugal, mas só para os políticos. O senhor José Sócrates, por exemplo, tirou a sua licenciatura a jogar à Sueca, mas atenção que não era uma Sueca qualquer, era mesmo daquela Sueca que se pode acabar licenciaturas, e aí está desculpado. Miguel Relvas fê-lo de forma diferente, conseguiu-a a jogar Mikado, também daquele Mikado que é mesmo próprio para licenciaturas, são edições especiais que eles lá nas fábricas fazem. Eu acho que na Lusófona, as licenciaturas vêm em packs de 4. Posto isto, já se pode imaginar como foram tiradas as restantes licenciaturas dos políticos e deputados do nosso país. O Camilo é que tinha razão: "Lá fora 'tá-se melhor, 'tá-se 'tá-se... 'Tááá-se".
E por falar em gente morta, faleceu, infelizmente, um dos maiores historiadores do nosso país, José Hermano Saraiva. E tenho pena, porque quando tinha insónias e não conseguia dormir, lá ia eu ver um programa desse senhor, começava a ouvir falar de D. Afonso Henriques e de Camões, e estava o sono feito. Uma particularidade do programa, era que José Hermano Saraiva ou Saravinha, como eu lhe tratava, contava as suas histórias de forma diferente. Como tinha a placa dos dentes solta, ao falar, parecia que tinha uma poça de água dentro da boca e que andavam lá cachopos a chapinharem-se todos. E isso cativava os espectadores. Eu não assistia a um programa dele sem vestir uma gabardina e meter umas galochas, só pelo seguro.
E aquelas duas mãos da Nokia que se interligam numa forma delicada e sensual sempre que ligamos um telemóvel dessa marca? Se eu cumprimentasse assim uma pessoa, no mínimo, teria de me casar com ela e constituir família. Nem parece natural, mas eu percebo a ideia visto que o slogan da marca é "Nokia, connecting people", embora eu ache que conectar com pessoas seria mais giro de outras formas, mas isso fica para uma crónica especial da meia noite. Estão crianças a ler isto. Bom, resto de boas férias e aproveitem o verão que é o último de sempre, visto que o mundo acaba em Dezembro. Beijinhos nos dedos dos pés, e não cobicem a mulher do próximo, cobicem a do anterior. Até breve!


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