domingo, 20 de maio de 2012

Divagar & Bufas

Olha quem são eles! Vocês são a coisa mais adorável deste zoo, deixem-se estar. Para ser sincero, não tenho nenhum assunto concreto para esbardalhar desta vez, portanto vou divagar. Porque divagar também faz parte da vida, e foi a divagar que o outro descobriu o caminho marítimo lá para aqueles lados. Viram? Divagação ao mais alto nível.
Este mês de Maio ficou na história como o melhor mês de luta livre num cenário estranho: Pingo Doce. Gostei muito, até porque nunca tinha visto senhoras de idade a afiambrarem umas nas outras por causa de oreos. Resumindo, foi uma boa maneira das famílias irem passar o fim de semana fora, às urgências. E o mais curioso nesta situação foi a devoção e a fúria com que as pessoas se apresentavam por causa desta promoção. Quando são impostas medidas de austeridade no país, que nem dá para respirar, ninguém diz nada. Quando se fala em 50% de descontos nas compras, quem os pára? Fez-me lembrar os moches nos concertos dos Limp Bizkit. Foi a loucura.
E como não há pontes nos temas aqui no blog porque eu não quero: a sentença de Sónia Brazão já foi formalizada, foi acusada do crime de libertação de gases asfixiantes e explosão. Ora, "libertação de gases asfixiantes"... Acho muito giro o nome que se dá hoje em dia às bufas. E é injusto, no meu tempo ninguém ia preso por soltar um "pantufinhas". Eu acho que o problema foi mais a explosão. O almoço deve ter sido caril, com aqueles molhos picantes cheios de coiso e é capaz de ter danado a barriguinha da Sónia. Ou isso, ou então ela precisava de um bronze de última hora e lembrou-se de ligar os bicos do fogão. Afinal, o apelido dela é Brazão. E com esta, ganhei um lugar VIP no inferno com vista para a casa do Camilo...
E aquelas pessoas que vão à nossa frente na rua, mas que o ritmo delas é complicadíssimo de acompanhar? Eu vou explicar, são aquelas pessoas que vêm lá das montanhas e que, andam demasiado devagar para nós irmos atrás delas, mas que andam demasiado rápido para serem ultrapassadas. Porque se nós passarmos por elas, vai parecer que estamos a praticar marcha, e torna-se estranho para quem está de fora. Devem ter um dom qualquer de acabar com a paciência de seres humanos normais, que gostam de andar a um ritmo normal e descontraído. Posto isto tenho uma ideia, era mandar instalar uma espécie de conta quilómetros, ligados a cabos de alta tensão, nas orelhas dessas pessoas e quando fossem num ritmo estúpido, dava-se uma descarga eléctrica muito fofinha, de tal maneira engraçada que nunca mais se atreveriam a andar na rua. Vou ficar milionário.
Bem, já chega de falar mal porque o tempo anda estranho e eu não sei se vá à praia ou fazer caras do Cavaco para a neve. Força!


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