quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Chuva & O Guedes

Muito boa tarde a todos! Não, não estou doente por estar a escrever a crónica mensal logo no primeiro dia do mês. Mas é que está um tempo tão quentinho e acolhedor lá fora, que nem me atrevo a sair da despensa. É que podia estar mau tempo, mas não, está um tempo mesmo propício para a época (se a época em questão for o Inverno na Rússia).
E porquê esta atenção toda sobre a meteorologia? Porque Setembro é o mês do regresso às aulas e queria ver se se formava um vagalhão que poderia, eventualmente, passar em frente à porta da minha casa, assim para me deslocar até à escola não gastava dinheiro em transportes. Era bem pensado...
Por falar em coisas bem pensadas, eu... Quer dizer vocês... Nem sei como hei-de começar esta conversa. Mas pronto cá vai: vocês têm de parar com a conversa do "Sai da frente Guedes", por amor de Deus já chega! Se eu recebesse um brinquedo por cada vez que oiço essa expressão abria uma Toys 'R' Us e convidava o papa para brincarmos, mas sem roupa. Ou se a mesma expressão fosse utilizada pela Júlia Pinheiro num pinhasco em que ela tomava a decisão da vida dela, do género: "Sai da frente Guedes, já decidi e não vou voltar atrás, vou acabar com a minha vida", isso sim, iria fazer sentido e ninguém se iria opor. Porque na verdade o "Sai da frente Guedes" é um vídeo de um gordo num skate (que à partida se pode logo imaginar o que vai acontecer) atrás de um carro e que se esbardalha todo num matagal que por sorte, é o mesmo matagal que lhe apara a queda. É que secalhar a ideia na cabeça dele resultou: andava de skate numa descida, aparecia a fada dos dentes e se por acaso caísse, iria ter mais saúde, até aqui tudo muito bem. Mas é a diferença entre a parvoíce e a realidade.
Eu também compreenderia o sucesso deste animalesco episódio na vida deste "ser-humano", se ele tivesse caído no alcatrão e fosse a arrojar com a trombra pelo menos uns quinze metros, isso sim teria piada e até eu utilizaria a expressão: "Sai da frente Guedes, deixa o gordo chegar a Àfrica só a tocar no chão com os dentes". É o meu sonho. É que não bastou quase se matar, como também não ficou satisfeito até ter arrancado pela raíz aquelas pobres ervinhas. Se a GreenPeace sabe disto...
Muito bem, basicamente, ocupem os vossos cérebros com algo mais útil: vão ao circo, joguem mikado, comprem material escolar, tudo menos aquilo, está bem?
Bom, vemo-nos no mês que vem e não se esqueçam de regressar aqui, mas quando vierem vistam-se melhor que até parece mal. Força!

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