Mister gay já não sou uma criança, mister gay tenho tudo p'ra dar.. Oh! Já cá estão?! Entrem que eu estou a acabar o duche, sentem-se à vontade, o chão é fofo.
Então pensaram que eu iria esquecer-me de vós? Nunca na vida minhas estimadas criaturas. Apenas tive que ir a Nova Iorque ver se arranjava algum do pó gay que paira no ar de lá, é que o tabaco aumentou. Já agora, o senhor Carlos Castro morreu como todo o bicho da respectiva raça sonha: sem a parte do corpo que menos utilização tinha, mas já chega de falar disto porque vocês ficam amuados. E por falar em coisas tristes, ser namorado é tão giro não é? Não, não é. E eu irei já explicar-vos porquê, deixem-me só acabar de secar as orelhas. Bom, na verdade ser namorado tem o lado engraçado que nós todos sabemos. Mas o lado negativo é quando nós, homens, temos que ir conhecer a família da nossa companheira. E é nessa peripécia angustiante que decidi então, hoje meter-vos. Então, tudo começa quando a nossa namorada começa por nos chamar de uma forma esquisita, e quando isto acontece, das duas uma, ou descobriu que temos outra ou é para não nos esquecermos de ir com ela ao veterinário (pois é, hoje estou contra as mulheres). E quando isto acontece já sabemos que se passa alguma coisa de errado, eu comecei por apagar os números das senhoras dos jornais não fosse ela dar-me cabo do juízo. É então que vem a pergunta que todo o homem sonha em nunca ouvir: mor, amanhã vais conhecer a minha família. (Eu falei em pergunta porque oitenta por cento do meu público são indivíduos do sexo feminino e poderiam-se ofender, mas toda a gente sabe que elas dizem a frase em tom imperativo). E nós para não parecer mal e também porque somos parvos, aceitamos a sentença de morte. No grande dia, a cinco minutos de chegarmos a casa dela ficamos a saber que era o dia de aniversário da avó de uma amiga da prima que foi encontrada num contentor do lixo no Zimbabué, portanto vai lá estar trezentas pessoas e meia, porque há sempre um tio anão, porque eu adoro anões e porque me apetece. Depois de três horas a cumprimentar aquela gente toda, vem a parte mais excitante: o jantar. Como é que irei explicar-vos isto? Digamos que é a mesma sensação que um menino mascarado de Pocahontas tem ao passar pelo parque Eduardo VII, ou seja, é ter muitos pares de olhos a olharem para nós (e há mais pares de coisas que estão no parque a quererem mais alguma coisa, mas isso fica para uma próxima). E o pior do jantar nem é o cabrito esfolado e vivo que uma alminha de Deus se lembra de pôr no nosso prato, o pior são as piadas do senhor com diabetes em que temos de fingir que são boas anedotas, que na realidade só teriam graça se ele as tivesse a contar, mas a ser espancado pelo Marco Borges (o do Big Brother). Isso sim, era engraçado e passava-se um bom bocado.
Bem, para não estragar mais a vossa santa tarde de quinta-feira, termino a dar um conselho aos rapazes deste tempo moderno: finjam que agora a moda é matar a família da namorada, era capaz de 'colar' e assim já não teriam de passar por esta tristeza. Vá, felicidades e um forte pedido de desculpas, nu, às fêmeas que ofendi.
Ps: Vejam a imagem abaixo e sentem-se como se estivessem a entrar no dito jantar. Boa sorte!

que machismo que práqui vai, Meu Deus :o
ResponderEliminarps: limpaste mal a orelha esquerda. *
Estou na esperança de que os homens gostem mais desta, identifica-nos :)
ResponderEliminaridentifica mesmo?
ResponderEliminarEspero bem que sim, para o bem do meu futuro.
ResponderEliminarahah, tótó :p
ResponderEliminarIdentifica identifica :D
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