Adoro o inverno. O inverno e tudo aquilo que ele engloba, desde o catarro, às pneumonias, passando para as gripes e outros grandes divertimentos. Mas o que eu mais gosto no inverno são aquelas pessoas que nós por acaso conhecemos desde toda a vida e que, vai-se lá saber porquê, temos a obrigação de as cumprimentar sempre que as vemos. Especialmente aquela senhora amiga da nossa mãe que tem quinhentos e cinquenta anos e tem um dente. Mas o pior nem é isso, o pior é que normalmente nesta altura do ano os seres humanos em geral tendem em andar com uma bela e atraente ranhoca a escorrer na zona do buço e se tem o azar de o ter cortado, alimentam-se. É o que mais adoro numa mulher (a seguir aos tornozelos). E é então que a tal senhora (ou fóssil, ela não se chateia) que agora já só tem meio dente por causa de um senhor de Espinho, decide vir dar-nos um belo de um beijo semelhante aos beijos das novelas mexicanas, em que um beijo dura até haver fita na cassete de gravação, e lembra-se que ainda tem a meia perna do marido na arca congeladora para ir cozer, e decide largar a nossa bochecha, que já nem sequer é nossa, pelo tempo que ela teve em contacto connosco já é propriedade dela. É agora que vem a melhor parte: é então que nós ficamos com a zona do nosso corpo que esteve em contacto com a senhora (a bochecha), semelhante ao estado de um casal de gordos após 3 horas de sauna, ou seja, assim virado para o húmido e se chega lá o frio, é gripe certa. É muito confortante.
O que eu mais gosto no mundo, a seguir a anões a tentar chegar aos urinóis dos w.c. públicos e ainda dentro do tema 'inverno', são as poças de água, que é uma coisa tão bem pensada, dá para lavar a roupa até aos joelhos, sem haver máquina de lavar, 'tá claro. Se houvesse uma gala para as sete maravilhas do inverno, as poças de água com certeza que assegurariam o primeiro lugar. E é com esta bonita chuva de inverno que me despeço de vós e com a esperança de que deste brilhante cérebro saiam crónicas tão produtivas como às que eu tenho debaixo da cama, só não as publico porque são boas de mais e acabava com o meu nível fraquinho de humor. Até amanhã e bebam leite à noite que a vaca não vê.
Ps: Resta esperar que a senhora não veja isto.

isto é que é HUMOR NACIONAL!
ResponderEliminarquer dizer, agora entro aqui e começo-me a rir sozinha para um aparelho electrónico a que todos chamam de computador? (é de certo, a coisa mais normal do Mundo, visto que também há aqueles que falam com o próprio computador, não é?)
mas hoje o que me causou essa "excitação" de riso, foi mesmo a ranhoca da senhora (que espero que seja preservada, para dar motivos de alegria a mais pessoas para além de ti)
:) *
Muito bom! 5 estrelas Michelin! :D
ResponderEliminar(Essa senhora ganhava dinheiro era a vender a ranhoca, andam ai com baba de caracol... fraquinhos...)
MUITO OBRIGADO PELO APOIO!
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